O Setembro Amarelo é um marco para a saúde pública. O MAV tem como missão: cuidar da água, da saúde e do meio ambiente. O suicídio é um problema de saúde pública que por vezes é silenciado, dentro das casas, dentro das famílias; as pessoas temem abordar essa temática, com o receio de instigar o ato, e acaba fortalecendo um sistema que mais mata do que salva. Segundo o Centro de Valorização da Vida, uma pessoa acaba com a própria vida a cada 45 minutos; sendo que grande parte desse suicídios são considerados como refreáveis, os mesmos poderiam ser evitados, mas pelo tabu que existe, o assunto nunca é evocado. Por esse mesmo motivo, o MAV vai falar sobre suicídio e pedimos que você que está lendo esse texto, fale sobre suicídio com suas(seus) amigas e amigos, discuta, apresente sua perspectiva e ouça, ouça muito.
O suicídio é um tabu, que precisa ser vencido; por isso, se você sente uma vontade de morrer, uma tristeza constante, uma ausência de vontade que nunca passa; não menospreze sua dor, não pense que é besteira, bobagem; externe-a para quem quiser ouvir, externe-a, solte de si, mesmo que ninguém te escute, bote para fora; o sofrimento não é o caminho, não precisamos nos autoflagelar para sermos mais fortes; a força vem da experiência e não da negação da dor; a sua dor existe e por isso, solte-a, como nunca antes. 
Se você deseja ser ouvida(o), procure o CVV (Centro de Valorização da Vida), ligue para o número 188, essas pessoas estão lá para te ouvir e para te ajudar nessa situação difícil. Se for preciso, nos procure, você só não pode ficar guardando para si achando que conseguirá resolver, pois uma hora tudo isso vai voltar contra ti, com toda intensidade e você não saberá para onde ir, e em um momento de desespero, uma vida pode chegar ao fim E isso não pode continuar. Busque ajuda. Sempre.
E que esse debate não fique contido no mês de setembro, mas que seja abordado sempre, diariamente; o suicídio é uma possibilidade constante, que pode ocorrer a qualquer instante e em um momento de tudo ou nada, uma vida se vai, sem volta; e isso não pode ser visto como natural. Vamos mudar isso juntos e juntas, ouvindo quem quer falar, externando de si, independente de qual seja sua situação; se podes ouvir, escute, se precisas gritar, então que grite.
O MAV se sensibiliza e segue aberto para ouvir quem precisar de ajuda. Estamos juntas(os) com todas(os) vocês. Vamos entrar nessa batalha juntos e juntas.