Vistoria realizada em Lagoas no Distrito de Tiquaruçu


14/08/2018

Nesta terça-feira, dia 14 de agosto de 2018; Nathan Gabriel representando o MAV - Movimento Água é Vida - participou da Vistoria de Lagoas no Distrito de Tiquaruçu, localizado no município de Feira de Santana, realizada pelo Departamento de Planejamento e Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais de Feira de Santana - SEMMAM/FSA.
No decorrer da atividade, foram visitadas: Lagoa Alagoinha, Rio Pojuca e Lagoa da Caatinga. Onde foi possível perceber a necessidade do cuidado com a mata ciliar das zonas de concentração hídrica (seja lagoas, rios), pois a mesma precisa desse cuidado.
O Movimento Água e Vida agradece a João Dias e a SEMMAM/FSA pela parceria.

Inicalmente visitamos a Lagoa Alagoinha, localizada na Comunidade Alecrim Miúdo. A Lagoa foi revitalizada a um determinado tempo, mas necessita de uma recomposição florestal de sua mata ciliar. O espaço tende a ser extremamente proveitoso, por conta das possibilidades que o mesmo permite para a comunidade. 

   

 

Outras perspectivas da Lagoa Alagoinha.

   

 

Eis um lado da ponte que passa por cima do Rio Pojuca. Vale lembrar que ele é o maior Rio da Bacia Hidrográfica do Reconcâvo Norte; sendo que o mesmo nasce em Santa Bárbara, na Lagoa do Pojuca e chega na Praia do Forte.

   

 

Eis o outro lado da ponte que passa por cima do Rio Pojuca. É importante lembrar que em alguns períodos, o mesmo tem água, e em outros não. Por isso, a preserveção da mata ciliar é de extrema importância, pois a mesma reduz a degradação.

Quer saber mais sobre o Rio Pojuca? Acesse esse link: https://www.youtube.com/watch?v=yuP0JQ5Dl78&t=60s&list=PL1iKJlT-nNDvBx_2vguniii6wfnge_kHl&index=8

   

 

Um grupo de trabalhadores permitiu a nossa entrada em uma fazenda, em que parte do Rio Pojuca se encontrava. É notório o dado da ausência de mata ciliar necessária para a preservação do rio que abastece a vida. Precisamos preservar nossos bens supremos; a natureza e os recursos naturais são de extrema importância para a manutenção e a preservação da vida, se não alterarmos nossas formas de visualizar determinadas situações, estaremos viabilizando a degradação da vida como conhecemos. Vamos cuidar do que é nosso!

   

 

À esquerda, podemos observar a planta Pau-de-ferro; à direita, podemos observar a espécie de planta Quixabeira. Essas imagens foram capturadas dentro da fazenda que abriu as portas para que pudessémos analisar o estado do rio.

   

 

Por último, visitamos a Lagoa da Caatinga, localizada na Comunidade da Caatinga e na Comunidade do Socorro. Novamente, encontramos o mesmo problema, a ausência de mata ciliar inviabilizando o crescimento do rio. Precisamos com urgência repensar esse plantio e a preservação dessa mata, pois não adiantará alguém vir plantar e abandonar; existe a necessidade de um trabalho comunitário de cuidado com essa mata constante, até que a mesma se expanda por toda a região e possamos evitar a desgradação do espaço e dos recursos hídricos.

   



Fonte: Nathan Gabriel Cerqueira Carvalho